quinta-feira, 13 de setembro de 2018



PL Agrotóxico

Fonte: https://www.emaisgoias.com.br/wp-content/uploads/2018/06/pesticide_ilfede-istockphoto-800.jpg

A utilização de agrotóxico na produção agrícola é um assunto que trata de diversos fatores e apresenta diversas opiniões, tornando o assunto polêmico. Agrotóxico, também chamado de agroquímico ou defensivo agrícola, pode ser definido como produto de origem química ou biológica utilizado na prevenção ou extermínio de pragas e doenças das culturas agrícolas, podendo ser os fungicidas, os herbicidas, os inseticidas ou os pesticidas.
Sobre este tema, as polêmicas ressurgiram em 2016, após a criação de uma comissão para discutir as mudanças que propõe o Projeto de Lei 6.299, de 2002.

O que está previsto no Projeto:


  • Passa a usar os termos "defensivos agrícolas" e "produtos fitossanitários" no lugar de "agrotóxico";
  • As análises para novos produtos e autorização de registros passam a ficar coordenadas pelo Ministério da Agricultura;
  • O Ministério da Agricultura também irá "definir e estabelecer prioridades de análise dos pleitos de registros de produtos fitossanitários para os órgãos de saúde e meio ambiente";
  •  É criado um registro e autorização temporários para produtos que já sejam registrados em outros três países que sejam membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e adotem o código da FAO. O prazo será de 1 ano de análise e, então, o registro será liberado temporariamente;
  • A análise de risco é obrigatória para a concessão de registro e deverá ser apresentada pela empresa que solicita a liberação do produto. Produtos com "risco aceitável" passam a ser permitidos e apenas produtos com "risco inaceitável" podem ser barrados;
  • Os Estados e o Distrito Federal não poderão restringir a distribuição, comercialização e uso de produtos autorizados pela União;
  • Facilita a burocracia para a liberação de agrotóxicos idênticos e similares a outros já registrados.
 



Fonte: https://g1.globo.com/natureza/noticia/projeto-de-lei-quer-mudar-legislacao-dos-agrotoxicos-no-brasil-entenda.ghtml











(Petianos: Jóice Azeredo e Larissa Monteiro)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Mesa Redonda com Graduados

Nessa segunda-feira (15/02/2016) às 18:00h no auditório de Engenharia da UFF, o PET Agrícola proporcionou aos alunos o evento Mesa Redonda com ex alunos do curso para que todos pudessem ter uma ideia melhor sobre a atuação de um engenheiro agrícola e ambiental e das oportunidades no mercado de trabalho atual. 


O evento foi um sucesso e os alunos conseguiram tirar várias dúvidas sobre a profissão, mercado de trabalho, além de receberem várias dicas dos convidados que relembraram suas trajetórias desde quando cursaram a faculdade até o momento atual. Iremos disponibilizar uma gravação com o áudio do Mesa Redonda para que aqueles que se interessam e não puderam comparecer possam saber um pouco mais sobre o assunto.


Agradeçemos imensamente a presença dos palestrantes Gisele Nakano, Evelin Lorena e Pablo Soares ,que são formados no curso de Engenharia Agrícola e Ambiental na UFF, e estão hoje em dia ingressados no mercado de trabalho, por disponibilizarem seu tempo e compartilhar suas experiências com todos.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Modelo matemático indica que maior produção de carne pode até reduzir emissões

bezerro-nelore-boi-pecuaria-reposição (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
O aumento da demanda e políticas efetivas de controle do desmatamento servem como estímulo à intensificação das áreas de pastagens, recorda a Embrapa

Uma pesquisa divulgada por pesquisadores do Brasil e da Escócia sugere o contrário do que vem sendo propagado há algum tempo sobre os efeitos da pecuária nas mudanças climáticas. De acordo com o estudo, não é uma produção menor, mas sim um aumento que pode inibir as emissões de gases de efeito estufa da criação de gado bovino.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas desenvolveram um modelo matemático para avaliar os impactos ambientais da variação do consumo de carne bovina na pecuária praticada no Cerrado brasileiro. O trabalho, publicado pela revista Nature Climate Change e teve a participação de pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), Faculdade Rural da Escócia e Universidade de Edimburgo, também na Escócia.
“O aumento da demanda e políticas efetivas de controle do desmatamento servem como estímulo à intensificação das áreas de pastagens. Se a intensificação se der por recuperação de pastagens degradadas, ocorre aumento significativo dos estoques de carbono no solo, o que, segundo o estudo, seria suficiente para contrabalancear o aumento das emissões dos animais”, diz um comunicado da Embrapa sobre o trabalho.
O pesquisador Luís Gustavo Barioni, um dos integrantes da equipe, explica que o desenvolvimento do modelo que mostra essa compensação considerou as emissões de gases de efeito estufa em todas as etapas da produção. Isso inclui também aspectos ligados aos insumos e o transporte. O método envolve ainda a demanda por carne bovina, as variações de produção no Cerrado brasileiro e dados sobre desmatamento.
De acordo com o divulgado pela Embrapa, com todas as variáveis ponderadas no cálculo, os resultados foram desde uma situação sem nenhum impacto até uma considerada com alto nível de efeito. No cenário mais favorável, a maior demanda associada a técnicas de recuperação de pastagens resultou em uma diminuição de emissões de gases de efeito estufa.
Ainda conforme a Embrapa, os resultados mostrados pelo modelo matemático apontam que o controle do desmatamento nas regiões de pecuária é o ponto fundamental. Se houver um aumento do desmate, acompanhando o ritmo da demanda por carne, crescerão as emissões. De outro lado, se a questão ambiental for observada, mesmo com maior exigência de produção, as emissões serão menores.
"Se a demanda por carne aumenta, mas a taxa de desmatamento é mantida constante, os produtores vão precisar intensificar, ou seja, serão incentivados a recuperar pastagens degradadas e isso faz com que se tenha mais sequestro de carbono no solo", explica o matemático Rafael de Oliveira Silva, da Universidade de Edimburgo, de acordo com o publicado pela Embrapa.

Fonte:http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Sustentabilidade/noticia/2016/01/modelo-matematico-indica-que-maior-producao-de-carne-pode-ate-reduzir-emissoes.html

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

1º Evento do Pop Corn Pet de Engenharia Agrícola e Ambiental



Nessa segunda-feira (11/01/2016) às 14:00h no auditório de Geociências da UFF, o PET Agrícola proporcionou aos alunos da UFF o evento do Pop Corn PET. 

Tendo como objetivos aumentar a interação entre os alunos do curso, bem como expô-los a temas relacionados ao trabalho no meio agrícola, no intuito de incentivar o desenvolvimento de um pensamento crítico e interesse do aluno diante desses assuntos; o primeiro evento abordou a seguinte temática: Agrotóxicos no campo, apresentando o documentário  O Veneno Está Na Mesa.

Para contribuir no debate o PET convidou dois profissionais do departamento de Engenharia Agrícola e Meio Ambiente (TER), a professora, bióloga e ex-agricultora Cristina Huther e o professor e médico especializado em Saúde Coletiva Armando Cypriano e o engenheiro agrônomo e aluno do mestrado do Programa de Pós Graduação em Engenharia de Biossistemas Leonardo Vicente.


Confira a cobertura do evento abaixo:




O evento teve presença de 57 alunos, sendo a sua maioria do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental.
Após a apresentação do documentário do Sílvio Tendler, os palestrantes foram convidados a integrar a mesa para o debate para dar início a segunda etapa do evento.



 O debate sobre o assunto rendeu, ao longo de mais de uma hora, várias discussões interessantes sobre a agricultura e o uso de agrotóxicos no campo e que permitiram aos alunos enxergar diante das experiências dos palestrantes essa realidade. Sendo assim, puderam dar início a questionamentos e reflexões sobre o assunto sem buscar defender um ponto de vista a priori.

Da esquerda para direita: Leonardo Vicente, Cristina Huther, Armando Cypriano, Lucas Casseres e Caio Picinin



Por último, abaixo, segue o material de apoio e/ou que foi citado no evento, para que possa compreender mais sobre o assunto:
1) Link para assistir novamente o filme: http://www.contraosagrotoxicos.org/index.php/filme
2) Download gratuito do Dossiê completo de agrotóxicos no Brasil elaborado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva: http://www.abrasco.org.br/dossieagrotoxicos/wp-content/uploads/2013/10/DossieAbrasco_2015_web.pdf
3) Cartilha Programa Nacional de Redução para Redução de Agrotóxicos (PRONARA): http://www.agroecologia.org.br/files/importedmedia/cartilha-do-programacao-nacional-de-reducao-de-agrotoxicos-pronara.pdf

4) Link para ouvir/baixar o áudio (podcast) de todo o debate entre os profissionais (recomenda-se o uso de fones de ouvido): https://drive.google.com/open?id=0B7D_v1rixvHKQ0Z2amdFZDRPV2s
5) Respostas as perguntas feitas no evento:


PET Agrícola e Ambiental
(Petianos: Islaine Nascimento e Lucas de Lima Casseres dos Santos)






quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Início das atividades no Blog!!


X ATENÇÃO X


É com grande satisfação e empenho que comunicamos o tão aguardado inicio de postagens e funcionamento do blog do Programa de Educação Tutorial (PET) da Engenharia Agrícola e Ambiental da Universidade Federal Fluminense.

Conforme já citado na nossa aba “Quem Sou Eu”, na barra lateral direita do monitor, o intuito do blog é:

 
  • Informar aos alunos e ao público virtual sobre novidades e notícias sobre o curso de Engenharia Agrícola e Ambiental, dentro e fora da instituição;

  • Apresentar a todos os projetos que PET de Engenharia Agrícola realiza, bem como o papel que ele desempenha na melhoria do curso da nossa universidade;

  • Fornecer notícias sobre questões envolvendo Agricultura no Brasil e no mundo e sobre o meio ambiente, sendo este relacionado à atuação do engenheiro agrícola e ambiental.


Enfim, como já dito, o objetivo principal do blog é garantir aos alunos e internautas mais um meio de ter contato com a atmosfera que envolve o curso. Através dessa nova ferramenta que estamos desenvolvendo, desejamos facilitar esse meio de contato e propor cada vez mais ideias que complementem e tornem interessantes a experiência de se estudar no curso na nossa universidade.

Gostaríamos por último de agradecer a atenção, as visualizações e os feedbacks construtivos e esperamos fortemente que vocês aproveitem o blog e que ele acrescente algo de bom e útil após a sua visita.


Fonte: https://linhaslivres.files.wordpress.com/2013/11/semente-brotando.jpg

PET Agrícola e Ambiental
(Petiano: Lucas de Lima Casseres dos Santos)